O atendimento educacional especializado e a psicanálise
vínculos subjetivos e relações afetivas
DOI:
https://doi.org/10.64872/repb.v1i1.13Palavras-chave:
educação especial, educação inclusiva, atendimento educacional especializado, psicanálise e educaçãoResumo
Este artigo tem por objetivo investigar as relações inerentes ao serviço Atendimento Educacional Especializado (AEE), da modalidade da Educação Especial, em sua possível associação aos conceitos difundidos pela psicanálise. Trata-se de uma pesquisa com enfoque qualitativo, embasada inicialmente pela legislação nacional e estadual que regulamenta o AEE e em artigos de opinião acerca dos temas: psicanálise e educação. Em um primeiro momento se fez necessária a busca da referida legislação a fim de esclarecer os conceitos e normas do Atendimento Educacional Especializado. A seguir, foram definidas as palavras chaves que nortearam a busca de artigos pertinentes à psicanálise em sua relação com a educação, com a educação inclusiva e com o AEE. Nesse sentido, percebe-se que há uma interlocução dos princípios psicanalíticos e o ensino especial na perspectiva inclusiva do AEE, em afinidades com conceitos e a proposta de uma inclusão desses na formação de professores.
Downloads
Referências
Barbier, R. (2002). A pesquisa-ação (L. Didio, Trad.). Plano. (Série: Pesquisa em Educação, v.3).
Bittencourt, C., Almeida, I. M. M. Z. P., Pato, C. M. L., & Squarisi, K. (2021). Memória educativa como dispositivo de pesquisa: Tecendo laços na Universidade. Educação, 46(1), 1–24. https://doi.org/10.5902/1984644440682
Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Presidência da República. https://doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v7i13.298
Brasil. (2016). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Brasília: Senado Federal. https://doi.org/10.57025/9786587461663
Brasil. (2001). Resolução n. 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: CNE/CEB. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5150
Brasil. (2008). Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: Secretaria de Educação Especial. https://doi.org/10.17648/galoa-cbee-6-29723
Broide, J. (2020). Introdução. In Danto, E. A. As clínicas de Freud: Psicanálise e justiça social (Estudos, p. 10). São Paulo: Editora Perspectiva.
Camargo, E. P. (2017). Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: Enlaces e desenlaces. Ciência & Educação, 23(1), 1–6. https://doi.org/10.1590/1516-731320170010001
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (2022). Crise, desemprego e perda de renda fazem alunos migrarem de escola privada para a rede pública.
Franco, M. A. M., Magalhães, P. A. F., & Oliveira, G. C. M. (2020). Atendimento educacional especializado: Revisando as práticas. Educação em Foco, 25(3). https://doi.org/10.34019/2447-5246.2020.v25.32905
Freire, P. (2010). Pedagogia da autonomia. 42 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2018). Pedagogia do oprimido. 66 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. https://doi.org/10.18542/cs.v3i1.7894
Brasil. (2010). Orientação pedagógica: Educação especial. Governo do Distrito Federal: Secretaria de Estado de Educação.
Lajonquière, L. de. (2010). Figuras do infantil: A psicanálise na vida cotidiana com as crianças. Petrópolis: Vozes.
Lajonquière, L. de. (2020). Por uma escola inclusiva ou da necessária subversão do discurso (psico)pedagógico hegemônico. Política & Sociedade, 19(46), 39–64. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2020.e73724
Lerner, A. B. C., & Voltolini, R. (2015). Psicanálise, ética e inclusão escolar. Nuances: Estudos sobre Educação, 26(2), 74–92. https://doi.org/10.14572/nuances.v26i2.3185
Mariotto, R. M. M. (2017). Algumas contribuições da psicanálise à educação a partir dos conceitos de transferência e discurso. Educar em Revista, 64, 35–48. https://doi.org/10.1590/0104-4060.49816
Mota, M., & Almeida, I. M. (2019). Psicanálise e educação: Uma interlocução possível. In Cerqueira, T. C. S. (Org.). Psicologia e educação: Saberes e perspectivas (pp. 137–153).
Santos, S., Santos, A., & Almeida, I. (2022). Constituição da subjetividade e o lugar da instituição escolar: Desejo, laços e implicação docente na escuta de crianças. Humanidades & Inovação, 9(12), 20–35.
Santos, J., & Santiago, A. L. (2011). A transferência no processo pedagógico. Anais do 8º Colóquio LEPSI IP/FE-USP.